Canibalismo
A palavra “canibal” tem origem
no idioma ''arawan'', o qual era falado por uma tribo da América do Sul que
realizava a prática do canibalismo.
O canibalismo
caracteriza-se pelo consumo de partes do corpo de um indivíduo da mesma
espécie. Existem evidências de que o canibalismo já esteve presente na África, América do Sul,
América do Norte, ilhas do Pacífico Sul e Antilhas.
Ao longo da história, as
causas mais comuns que levaram à prática do canibalismo foram os rituais e as crenças
místicas indígenas. Em algumas tribos acreditava-se que quando o indivíduo
comia a carne de outro, ele recebia toda a sua força e poder. Por esse motivo,
os astecas sacrificavam e comiam os guerreiros prisioneiros de guerra de outras
tribos para assim possuir suas habilidades. Existem poucos casos de canibalismo na sociedade
moderna. Um deles ocorreu em 1972, após um acidente envolvendo um avião da
Força Aérea do Uruguai, que transportava a Seleção de Rúgbi do país. O avião
despenhou na Cordilheira dos Andes e apenas 16 pessoas se salvaram. Após serem
salvas, confessaram que tiveram que comer o corpo dos que haviam morrido, para
assim sobreviver. Além dos casos desse caráter, existem aqueles considerados
patológicos ao extremo, como no caso do alemão Fritz Harmann, em 1924; do russo
Andrei Chikatilo, nas décadas de 80 e 90; e do também alemão Armin Meiwes em
2002.
No ponto de vista geral, o canibalismo é considerado
crime de mutilação e profanação de cadáver. Na visão da sociedade, é um ato
repugnante, imoral e de desrespeito ao ser humano.
Dalila Martinho
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