quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

          D. João V, o Magnânimo


D. João V




  D. João V foi o retrato do Absolutismo em Portugal. As toneladas de ouro que lhe chegaram do Brasil trouxeram-lhe uma enorme riqueza, tanto a ele como ao país. Riqueza essa nunca antes vista em Portugal e que lhe permitiu o seu principal símbolo: o Convento de Mafra. 

  Nascido a 22 de Outubro de 1689, em Lisboa, filho do rei Pedro II e da rainha Maria Sofia, tinha como cognome " O Magnânimo", em virtude de sua generosidade. 

  Baseando-se no modelo do rei Luís XIV de França, governou Portugal seguindo a monarquia absolutista. Porém, introduziu no seu reino o seu próprio modelo: Absolutismo
 Joanino, modelo esse com característica próprias de D. João V.
  
  


Luís XIV

 
 No regime absolutista, o topo da sociedade era o rei. Era nele que se concentravam todos os poderes, legislativo, judicial e executivo, pois o seu poder era de origem divina e o rei era representante de Deus na Terra. O poder real conjugava quatro características básicas:
  • Era sagrado, porque o poder foi-lhe dado por Deus e ninguém o pode contestar;
  • Era paternal, pois o rei devia proteger o povo e as suas necessidades;
  • Era absoluto, pois o poder era concentrado numa só pessoa, o rei;
  • Estava submetido à razão; 

 A sociedade estava dividida em grupos sociais: Clero, Nobreza e Terceiro Estado (povo), sendo o Clero e a Nobreza grupos privilegiados e o 
Terceiro Estado não privilegiado. Estes grupos estavam divididos também interiormente, como Baixo e Alto Clero, a Nobreza de Espada e a Nobreza de Toga, e ainda o Terceiro Estado que era o grupo mais heterogéneo, que abrangia membros que podiam aspirar a cargos mais elevados e até chegar ao enobrecimento, a burguesia, e membros que viviam na miséria, o povo.
  










Nuno Ferreira nº 9 12º D








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