quarta-feira, 11 de março de 2015

Masculinizar as Mulheres

Em entrevista ao DN, a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, fala das 40 mortes de mulheres às mãos dos maridos. E observa que as penas têm ficado aquém daquilo que a lei permite.


Terminadas as III Jornadas Nacionais contra a Violência Doméstica, Teresa Morais assinala que continua a existir em Portugal uma "desigualdade estrutural entre os homens e as mulheres" e que existe "uma tolerância excessiva" para a violência conjugal, que este ano já levou à morte de 40 mulheres.
A secretária de Estado reconhece que ainda há na PSP e na GNR quem esteja pouco sensível ao tema e lamenta que as penas aplicadas pelos magistrados, geralmente, sejam "baixas".
Já quanto às discriminações no mercado laboral, afirma que "as mulheres têm de provar o dobro para chegar ao mesmo lugar que um homem" e aponta o dedo àquelas que, por não o terem sentido ao longo das suas carreiras, não se solidarizam com as restantes.

fonte: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4294670




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               Não poderia estar mais de acordo com as afirmações feitas pela secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais .
              Como é possível , no decorrer  do século XXI, em Portugal, que ainda existam desigualdades sociais entre Homens e Mulheres?
            Só neste ano, 40 mulheres foram mortas pelos maridos, questiono-me o porque das penas, serem relativamente leves comparado com os crimes cometidos?
            Neste fator Político-judicial, podemos observar, que há " uma tolerância excessiva", uma falta de coerência e de sensibilidade por parte de alguns órgãos jurídicos. Mas este é só um dos muitos fatores  onde infelizmente a nossa sociedade não age, não se "comporta" da forma mais coerente, em relação a este fenómeno que é a violência doméstica.

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            Podemos constatar, que as mulheres lutaram e continuam a lutar para serem reconhecidas e terem a mesma igualdade de direitos  que os homens, a nível profissional  e de carreira, a mulher tem de batalhar muito mais para ser reconhecida no seu meio, mesmo sendo, ela, melhor trabalhadora , mais eficiente do que ele, continua a ser mais provável dar lugares de chefia aos homens do que ás mulheres.
            Tal facto faz nos verificar que, mesmo com o passar de todos  estes anos, a mentalidade e os   valores de alguns homens não mudam. E com eles estão enraizados os fatores culturais, como a ideologia de que o homem tem de sustentar a família e não aceita o facto de depender da mulher. E é deste argumento, que derivam a maior parte dos casos de violência doméstica.
            Assim sendo, conclui-se que de facto existe uma "desigualdade estrutural" na nossa sociedade no que diz respeito à situação dos homens e das mulheres. Combater esta desigualdade passa por alterar mentalidades e essa alteração tem de passar pela educação, deve ocorrer desde o inicio da vida do individuo.

" Uma mulher é apedrejada pela ação que poderia ter sido praticada por um homem perfeito"
- Carmem  Sylva 




Sara Gabriela Henriques 
12ºD / nº12

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