O Dia Internacional da Prostituta celebra-se a 2 de junho e teve origem num protesto, quando mais de 100 mulheres ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, França. Embora pareça uma brincadeira, este dia tem como objetivo denunciar a discriminação e a polémica vivida pelas prostitutas a nível mundial. Então, a celebração deste dia não tem conotação festiva mas sim de protesto e indignação.
O protesto realizado em França levou a outros protestos organizados por prostitutas, em vários países do mundo. As prostitutas protestavam contra multas e detenções, contra assassinatos de colegas que não eram sequer investigados. Elas consideravam que aquele trabalho é tão "útil" como qualquer outro.
Podemos definir prostituição como a troca consciente de favores sexuais por dinheiro. Na grande maioria das sociedades as pessoas que optam por esse emprego são discriminadas. A prostituição é reprovada em grande parte por ser contra a moral dominante, pela disseminação de doenças sexualmente transmissíveis, por causa de adultério e pelo impacto negativo que poderá ter nas estruturas familiares. Ao longo do tempo, as prostitutas sempre foram discriminadas de uma forma ou de outra pela sociedade. Embora exerçam a "profissão mais antiga do mundo", ainda hoje essas mulheres (ou até mesmo homens) são tratadas de forma desigual.
Como reagir face à prostituição? Claramente, todos temos diferentes formas de pensar, de aceitar ou não, de compreender, mas é nosso dever respeitar. É fundamental respeitarmos o próximo, seja qual for a nossa opinião.
Portanto, embora pareça "divertido" a existência do Dia Internacional da Prostituta é importante entender que este dia surgiu como forma de revolta e protesto e por uma sociedade igualitária.
Marta Rodrigues
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