quarta-feira, 29 de abril de 2015

Mass media e o culto à beleza do corpo




 A busca incessante pela imagem e pelo corpo perfeito é uma realidade presente nas nossas sociedades.
  A prática do “culto do corpo” coloca-se hoje como preocupação geral, que atravessa todos os setores, classes socias e faixas etárias. Alcançar o “ideal de beleza” virou uma corrida contra o tempo e leva à utilização de múltiplos recursos para alcançar tal objetivo, mesmo que o resultado provoque problemas na saúde do indivíduo tais como problemas psicológicos, transtornos alimentares e situações de dismorfia corporal. 
 O marketing e os mass media são hoje a maneira mais abrangente e mais eficiente de formar e transformar sociedades e acaba por contribuir bastante na influência que é exercida sobre as pessoas (neste contexto) ao criarem o protótipo de beleza e exaltando-o constantemente acabando quase por nos obrigar a seguir os seus ideais de beleza e a ter atitudes patéticas na ânsia de alcançar a perfeição. Estudos revelam que nunca as pessoas gastaram tanto dinheiro com cosméticos, vestuário, tempo nos salões de beleza e com cirurgias plásticas como hoje e, ainda assim, continuam insatisfeitas consigo próprias. A questão é: devemos obedecer à risca os padrões que são impostos pela media?
 É evidente que devemos ter preocupação e cuidados com o nosso corpo nomeadamente por uma questão de saúde, no entanto, os cuidados com o corpo devem sempre respeitar os limites do nosso corpo e a nós a mesmos o que muitas vezes não acontece e acaba por atingir formas intensas e ditatoriais pela obsessão na busca insaciável da “perfeição”.
 Não existe um padrão de perfeição estética no mundo no qual nos devamos encaixar, a virtude estará sempre no equilíbrio.
































Tânia Pedrosa



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