sexta-feira, 5 de junho de 2015

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 5 DE JUNHO

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE





     A degradação ambiental ainda é um grande problema a ser enfrentado. Com tantos projetos em mãos, os empresários devastam florestas, mudam os percursos dos rios poluindo o ambiente e não se importam com o mal que estão a fazer para si mesmos. 

     Preservar o meio ambiente é fundamental para manter a saúde do planeta e de todos os seres vivos que vivem  nele. Para celebrar  e relembrar a importância em proteger os recursos naturais, comemoramos hoje o Dia Mundial do Meio Ambiente.  Nó seres humanos só conseguimos sobreviver graças à natureza. Afinal , usamos os animais e plantas para nos alimentar, água para beber e tomar banho, e muitos outros recursos que nem  nos apercebemos. Proteger a natureza não é só cuidar das florestas , é sim preservar cada lugar por onde passamos e cada ser vivo que encontramos pelo caminho.
     Na luta para salvar/proteger o nosso planeta nunca é cedo ou tarde demais para cada um de nós fazer a sua parte. Separar o lixo reciclável do lixo orgânico é uma tarefa  simples e que contribui  40% na diminuição da quantidade de lixo que vai parar as lixeiras.

Sê consciente e inteligente, preserva o meio ambiente !




                                                                                         Márcia Freitas 12ºD

quinta-feira, 4 de junho de 2015

As redes sociais


"People want to go on the internet and check out their friends. Why not build a website that offers that? Friends, pictures, profiles, whatever you can... visit, browse around, maybe it’s somebody you just met at a party. I’m not talking about a dating site. I’m talking about taking the entire social experience of college and putting it online.”


The Social Network

A banalização das redes sociais trouxe-nos a possibilidade de eliminarmos as barreiras que a nossa vida "real" nos impunha, tais como origens sociais, geográficas, restrições no nosso conhecimento e interesses pessoais, tudo isso desaparece online.

A grande evolução na Internet residiu na forma como "o que fazemos online" girava à volta dos nossos gostos e interesses, para agora ser cada vez mais à volta de quem queremos ser e do que queremos partilhar. No Facebook, existe a tendência de as pessoas se mascararem, de se identificarem com as modas, por forma a obterem "likes", como se isso fosse uma fonte de alimentação do ego. 

Se antes os utilizadores usavam identidades fantasiosas para cativar outros utilizadores, hoje é a identidade real (ou presumivelmente real) a mais usada. Quem é que vai confiar em alguém que só mostra uma foto de uma criatura mítica no seu perfil sob um nome que parece ter sido retirado do Harry Potter ou do Senhor dos Anéis?

O que queremos conhecer, efectivamente, são os interesses (em geral), se estão "numa relação" ou não e afins. O facebook procura, ainda, ser um espaço multifacetado, uma Internet dentro da Internet, com os vídeos, as notícias, os blogs. Os responsáveis pelo facebook percebem o que precisamos porque lhes contamos tudo em troca da organização e manutenção da nossa vida digital até ao mais íntimo detalhe,  através daquilo que partilharmos.

O desejo de privacidade é forte; a vaidade é mais forte ainda. Estamos fartos de redes sociais? Talvez. Estaremos cansados de nós próprios? Ainda não. E é por isso que vamos ficando, onde somos imortais, populares e em tempo real, melhores do que somos lá fora.



Nuno Santos

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Bullying



O bullying é um tema extremamente mediático nos dias que correm, pois a cada dia que passa crescem os casos destes atos repugnantes.
 
A palavra bullying é usada para descrever atos de violência “gratuita” quer física ou psicológica que causam dor e angústia à vítima. O agressor faz de tudo para inferiorizar a vitima apenas em troca da satisfação do seu próprio ego e a vitima tem medo das possíveis consequências da sua reação, por isso não reage e reprime-se a si mesma.
Dias após dia surgem novos casos de bullying, principalmente nas escolas, onde quem agride é mais forte, ou está em maior número do que a vítima e a vítima tem alguma característica física ou psicológica que a torna “diferente “e, por isso é gozada. No passado dia 13 de maio de 2015 foi publicado na Internet, um vídeo onde um jovem é agredido e ridicularizado por colegas da própria escola como se pode visualizar no site: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/agressoes_entre_jovens_na_figueira_da_foz.html

Para além de as imagens serem chocantes, custa ainda mais pensar que este vídeo foi gravado há mais de um ano e que este jovem continuou a ser ridicularizado até hoje.
Tendo em conta tudo isto consegue-se explicar o aumento de depressões e suicídios entre os jovens, pois estes não conseguem pedir auxílio, uma vez que têm medo de sofrer ainda mais.
Assim sendo, cabe à escola estar atenta a todos os alunos “diferentes” e também a todos aqueles que se acham superiores pois existe uma enorme probabilidade da ocorrência destas agressões.
Atendendo ao facto de que a palavra bullying surgiu a partir do termo inglês bully, palavra que significa tirano e valentão, na minha opinião, as pessoas que o praticam não são mais do que criaturas insignificantes, fracas e repugnantes pois apenas conseguem aproveitar-se dos mais fracos, não se metem com aqueles com quem podem ter uma “luta de igual para igual”.
 
Se em todo mundo deve existir liberdade de expressão a escola, uma vez que é o local onde se aprende a educar os nossos jovens, essa liberdade deve estar ainda mais patente. E nunca podemos esquecer que a nossa liberdade termina quando começa a liberdade do outro. 



Cátia Miranda


Legalização das drogas leves




Actualmente, a legalização das drogas é um tema discutido. Para alguns, a legalização da droga é algo impensável e que a solução deveria ser o aumento do apoio vendo do estado, de forma a poder combater com eficácia a droga, outros pensam que a legalização da droga, principalmente as leves levaria ao desaparecimento da necessidade das pessoas consumidoras adquirirem a droga clandestinamente e também ao consumo ilegal.  


 





A legalização das drogas iria trazer várias vantagens para muitas pessoas, principalmente ás que necessitam por motivos medicinais mas , pelo contrário, iriam trazer desvantagens para outra pessoas , como por exemplo, a polícia que deixaria de ter trabalho pois a droga actualmente é um dos maiores motivos para a polícia fazer o seu trabalho.

Jovens portugueses estão contra a legalização da canábis
 Muitos dos jovens portugueses do 15 a 24 anos de idade preferem que a droga permaneça ilegal ,pois, hoje em dia consegue-se encontrar e comprar droga em qualquer lugar e muito facilmente, deixando de ser um problema para jovens dessa idade, se a droga fosse legal a dificuldade iria ser maior pois teriam que apresentar os seu documentos para a obter sendo assim um problema para eles.
Nuno Ferreira nº9
12ºD




terça-feira, 2 de junho de 2015

O impacto do futebol na sociedade atual




Quando o futebol foi criado, em Inglaterra, com a formação da Football Association, ninguém imaginava que o impacto deste jogo, aparentemente simples, pudesse mover multidões, como se verifica hoje em dia.

O apoio ao clube do coração é levado, por muitos adeptos (eu incluído), de uma forma quase religiosa. Tal como ir à missa, ao domingo, apelar à misericórdia de Deus, os adeptos não perdem a oportunidade de gritar, de peito aberto, pelo seu clube, na esperança de obter a alegria que, muitas vezes, a vida teima em não oferecer. Embora a comparação pareça demasiado radical, o meu clube é, para mim, efectivamente, uma religião (mas sem extremismos!). A minha paixão pelo "glorioso" é algo que farei questão de, um dia, ensinar aos meus filhos.

Apesar de admitir que o  meu amor ao meu Benfica chega a ser doentio, não posso concordar com muitas das coisas que se passam no espaço "extra jogo". O desrespeito entre adeptos de clubes diferentes é algo de tão ridículo que não consigo, sinceramente, perceber. A violência é, na minha opinião, sempre injustificável, mas no futebol ainda mais. O futebol deveria ser encarado com paixão, com respeito, com devoção. Mas esta devoção não deve, nem pode implicar práticas de violência, como as que se verificam com alguma frequência, em Portugal como noutros países. Cite-se, a título de exemplo, o episódio triste que ocorreu na Grécia, num confronto entre AEK e Olympiakos, com os adeptos do AEK a invadirem o relvado e a agredirem os jogadores adversários. Com isto, o Governo grego decretou que os jogos se realizariam À porta fechada, o que, na minha opinião, retira completamente a magia a este desporto.

 A solução, para mim, deveria ser punir, severamente, os responsáveis para que tal aconteça. Mas, infelizmente, todos sabemos como a justiça (não) funciona no nosso país.

Porém, o futebol proporciona, igualmente, momentos de alegria. A festa dos adeptos, homens, mulheres e crianças- quando ocorre em condições normais- é algo de extraordinários de se ver. Um excelente exemplo disso foi a festa do bicampeonato do meu clube, que levou ao Marquês de Pombal cerca de 200 000 pessoas! 200 000 pessoas que exaltaram a sua alegria, que gritaram, choraram, cantaram. É a alegria no seu expoente máximo, é a demonstração daquilo que podem provocar 11 homens a correrem atrás de uma bola. É por isto que é o desporto rei, é por isto que o futebol é uma paixão, pata mim como para milhões de pessoas pelo mundo fora.


Resta-me esperar, como adepto do futebol-pelo-futebol, que as situações negativas que se verificam diminuam significativamente, para que o desporto e a paixão dos adeptos saia valorizada. O desporto rei merece os melhores adeptos!


Nuno Santos

O fascismo americano


No início do século XX, os Estados Unidos assinaram um contrato de arrendamento perpétuo de uma porção de terra em Cuba, mais propriamente na baía de Guantánamo. O arrendamento justificava-se, sobretudo, pelo “jogo de influências», num contexto de Guerra Fria, e pelo interesse na mineração e operações navais.

Porém, não tardou para que a região arrendada pelos Estados Unidos se tornasse numa prisão militar que, após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, se transformou, por decisão do presidente George W. Bush, no centro prisional principal para acolher os suspeitos de terrorismo.

Por que razão os EUA fazem questão em manter uma prisão fora do território nacional? Porque, dessa maneira, não precisam de cumprir com os direitos básicos dos prisioneiros estabelecidos pelas leis norte-americanas.

Neste seguimento, a prisão militar é local de torturas de vária espécie. Os prisioneiros são sujeitos a frequentes interrogatórios onde se recorre a práticas cruéis e degradantes de tortura e se obtêm confissões à força (música alta, privação do sono, colocação dos presos em jaulas, isolamento na solitária, simulação de afogamento, ameaças à família dos prisioneiros…). Muitos dos detidos entram em greve de fome em protesto contra sua detenção sem fim. Alguns perdem tanto peso que são obrigados a receber nutrientes líquidos por tubos inseridos no nariz e que vão até o estômago. Várias reportagens denunciam o abuso da força e o tratamento desumano que os guardas prisionais utilizam contra os prisioneiros. Às frequentes agressões físicas, abusos sexuais e completo desrespeito pelas práticas religiosas dos prisioneiros e pelo Alcorão (batismo cristão em muçulmanos, fazer o detido comer carne de porco, forçá-lo a comer na época do Ramadão…), acrescentam-se as condições degradantes que se vivem na prisão (má alimentação, temperaturas muito elevadas, existência de animais venenosos, como tarântulas e escorpiões…).


Para além de prisioneiros que supostamente serão terroristas, a Prisão de Guantánamo abriga também prisioneiros de forma clandestina e que não têm razão justificável para estarem detidos. Apenas alguns dos presos de Guantánamo estão a ser julgados – e estes por uma comissão militar que tão pouco funciona de acordo com os padrões internacionais de um julgamento justo.

De facto e, contra nós próprios falando, desde o 11 de setembro de 2001 que é mantida, conscientemente, pelos ocidentais, uma confusão insidiosa entre Islão, Islamismo e terrorismo. Neste seguimento, as ações terroristas têm servido de pretexto aos Estados, nomeadamente ao Estado norte-americano, para imporem medidas que afetam os direitos humanos, restringindo as liberdades civis, utilizando a repressão indiscriminada ou a tortura, como na referida prisão de Guantánamo.

Ao mesmo tempo que mantêm o campo prisional de Guantánamo em funcionamento, os Estados Unidos continuam a proclamar o seu compromisso e respeito pelos padrões internacionais de direitos humanos. Se qualquer outro país tivesse um tal vazio de direitos humanos como o de Guantánamo, é certo e seguro que estaria a ser criticado pelos Estados Unidos.

Assim que assumiu o mandato, fechar o centro prisional de Guantánamo constituiu-se como uma das promessas eleitorais do presidente Barack Obama. O grande problema é que o Congresso aprovou uma série de obstáculos para impedir o fecho da prisão em Cuba e, mesmo que Obama consiga iniciar um processo de desmantelamento da prisão, é possível que não consiga completá-lo antes do fim de seu mandato, em janeiro de 2017.

Tais atropelos aos direitos humanos fazem-me concordar com alguns críticos norte-americanos que defendem que, a partir de 2002, a democracia de velho tipo- imaginada pelos autores da Declaração da Independência e da Constituição dos EUA- efetivamente chegou ao fim, para gerar o “Estado teocrático fascista americano”. Que diferença existirá entre os campos de concentração de Auschwitz e Guantánamo? Praticamente nenhuma: todos são produtos do fascismo.



José Pedro Pinto, 4 

Dia Internacional da Prostituta


O Dia Internacional da Prostituta celebra-se a 2 de junho e teve origem num protesto, quando mais de 100 mulheres ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, França. Embora pareça uma brincadeira, este dia tem como objetivo denunciar a discriminação e a polémica vivida pelas prostitutas a nível mundial. Então, a celebração deste dia não tem conotação festiva mas sim de protesto e indignação.
O protesto realizado em França levou a outros protestos organizados por prostitutas, em vários países do mundo. As prostitutas protestavam contra multas e detenções, contra assassinatos de colegas que não eram sequer investigados. Elas consideravam que aquele trabalho é tão "útil" como qualquer outro.
Podemos definir prostituição como a troca consciente de favores sexuais por dinheiro. Na grande maioria das sociedades as pessoas que optam por esse emprego são discriminadas. A prostituição é reprovada em grande parte por ser contra a moral dominante, pela disseminação de doenças sexualmente transmissíveis, por causa de adultério e pelo impacto negativo que poderá ter nas estruturas familiares. Ao longo do tempo, as prostitutas sempre foram discriminadas de uma forma ou de outra pela sociedade. Embora exerçam a "profissão mais antiga do mundo", ainda hoje essas mulheres (ou até mesmo homens) são tratadas de forma desigual.
Como reagir face à prostituição? Claramente, todos temos diferentes formas de pensar, de aceitar ou não, de compreender, mas é nosso dever respeitar. É fundamental respeitarmos o próximo, seja qual for a nossa opinião.
Portanto, embora pareça "divertido" a existência do Dia Internacional da Prostituta é importante entender que este dia surgiu como forma de revolta e protesto e por uma sociedade igualitária.

Marta Rodrigues