quarta-feira, 29 de abril de 2015

Mass media e o culto à beleza do corpo




 A busca incessante pela imagem e pelo corpo perfeito é uma realidade presente nas nossas sociedades.
  A prática do “culto do corpo” coloca-se hoje como preocupação geral, que atravessa todos os setores, classes socias e faixas etárias. Alcançar o “ideal de beleza” virou uma corrida contra o tempo e leva à utilização de múltiplos recursos para alcançar tal objetivo, mesmo que o resultado provoque problemas na saúde do indivíduo tais como problemas psicológicos, transtornos alimentares e situações de dismorfia corporal. 
 O marketing e os mass media são hoje a maneira mais abrangente e mais eficiente de formar e transformar sociedades e acaba por contribuir bastante na influência que é exercida sobre as pessoas (neste contexto) ao criarem o protótipo de beleza e exaltando-o constantemente acabando quase por nos obrigar a seguir os seus ideais de beleza e a ter atitudes patéticas na ânsia de alcançar a perfeição. Estudos revelam que nunca as pessoas gastaram tanto dinheiro com cosméticos, vestuário, tempo nos salões de beleza e com cirurgias plásticas como hoje e, ainda assim, continuam insatisfeitas consigo próprias. A questão é: devemos obedecer à risca os padrões que são impostos pela media?
 É evidente que devemos ter preocupação e cuidados com o nosso corpo nomeadamente por uma questão de saúde, no entanto, os cuidados com o corpo devem sempre respeitar os limites do nosso corpo e a nós a mesmos o que muitas vezes não acontece e acaba por atingir formas intensas e ditatoriais pela obsessão na busca insaciável da “perfeição”.
 Não existe um padrão de perfeição estética no mundo no qual nos devamos encaixar, a virtude estará sempre no equilíbrio.
































Tânia Pedrosa



sábado, 25 de abril de 2015

Rotina


Foi num 25 de abril como o deste sábado, mas há 40 anos e numa liberdade então recentemente tomada: a 25 de Abril de 1975, Portugal testemunhou as primeiras eleições livres e universais após quase meio século de ditadura. As primeiras eleições livres realizadas em Portugal, para a Assembleia Constituinte, foram também as mais concorridas dos últimos 40 anos. No dia 25 de abril de 1975 votaram 91,5% dos portugueses maiores de 18 anos, homens e mulheres, a esmagadora maioria pela primeira vez. Nunca mais foram tantos deitar o voto na urna. Vão, aliás, cada vez menos.


Isto explica-se pela rotina. E se há dia nacional que já entrou na rotina é o 25 de Abril. A rotina dos discursos politicamente corretos ou ideológicos, a rotina da partidarização da data histórica, a rotina das manifestações de bandeira vermelha e cravo ao peito, a rotina. Neste ano, com promessa de chuva, os portugueses não rumaram às praias de fim-de-semana, mas certamente que irão trocar as manifestações pelos centros comerciais, como já vem sendo hábito.

Quatro décadas depois, as liberdades e conquistas de abril fazem parte tão integrante da rotina que também a democracia sai prejudicada. Dando particular atenção à rotina da liberdade de voto (até porque, durante esta semana, tomei conhecimento, por uma carta do Ministério da Administração Interna, do meu número de eleitor), constata-se que os portugueses tendem, cada vez mais, a renunciarem ao direito de voto.

Por muito que nos custe perceber, o poder do voto é a melhor forma de nos defendermos do livre arbítrio dos poderes instituídos. Com o voto determinamos quem, em nosso nome, deve exercer o poder de legislar, executar e fiscalizar. A cada cidadão exige-se igualmente que se mantenha informado para que possa votar em consciência.

Abster-se também é uma opção, mas está longe de ser a melhor das soluções, porque isso significa que optamos por deixar para todos os outros o poder de decidir quem nos representa.

A liberdade de voto passa igualmente por votar em branco ou anular o voto como forma de protesto, mas esse voto não contribui diretamente para a escolha que temos de fazer em cada eleição.


Votar é um direito, mas em Portugal não é um dever. Há países onde o voto é obrigatório, e não há relatos de que a democracia funcione melhor aí do que funciona por cá. Tornar obrigatório o voto não seria nunca uma solução, porque a consciência não se impõe. É crucial a distinção entre o direito e o dever de fazer uma opção. No dever de a fazer deve estar também o direito de não a fazer. Ou seja, não votar tem as mesmas consequências que votar branco ou nulo e deve manter-se como opção, mesmo que isso signifique que outros escolhem por nós.

A julgar pela mentalidade do povo português e por algumas discrepâncias que ainda subsistem no que diz respeito ao direito à informação, deve manter-se a tendência nas próximas eleições legislativas. Ainda assim, fica o apelo para contrariar a rotina e acorrer às próximas eleições com a assiduidade, a crença e a esperança de há 40 anos atrás.

José Pedro Pinto, 4


quinta-feira, 23 de abril de 2015

A imigração ilegal

A imigração ilegal tem várias causas: a fuga à pobreza, salários baixos, destruição do meio ambiente, guerra, violência, perseguição política ou religiosa. Não é fácil por vezes distinguir , a fronteira entre o imigrante e o refugiado. Ambos fogem a uma situação menos boa que os obriga a deixar toda a sua vida para trás. Os imigrantes imigram também para aproveitar oportunidades de emprego que se oferecem em alguns países que carecem de mão-de-obra.. 
O envelhecimento das populações dos países economicamente mais desenvolvidos, implica um recurso à mão-de-obra estrangeira. O mundo conta actualmente, com cerca de 150 milhões de imigrantes.
A imigração ilegal, tem vindo  a crescer, constituindo actualmente um negócio para as redes de tráfico de seres humanos que gere em todo o mundo. 
A imigração não é um mal, muito pelo contrário,muitos exemplos históricos mostram que a mesma tem constituído um poderoso meio para o desenvolvimento cultural, social e económicos da sociedade.
Para combater as causas da imigração que se apresenta como a única alternativa para a sobrevivência das pessoas, e que é objecto de exploração de redes de tráfico de seres humanos. Para isso impõe-se, entre outras as seguintes medidas: adopção de uma diplomacia preventiva; um maior empenho na ajuda aos países do hemisfério sul; sanções duríssimas para com os regimes que não respeitem os direitos humanos. 
Raquel Pinto 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Dia Mundial do Livro


A dia 23 de abril celebra-se o Dia Mundial do livro e dos direitos de autor. A celebração desta data tem como objetivo o reconhecimento da importância e a utilidade dos livros, assim como incentivar hábitos de leitura na sociedade.

O livro é um dos maiores meios de transmissão de valores para o Homem e a sociedade. Estes transmitem vários conhecimentos, cultura e história, seja qual for o género do livro.

O conhecimento humano deve-se em grande parte aos livros que permitem que gerações mostrem a geração futura ou antepassada e fazendo com que assim adquiramos os mais diversos conhecimentos. Além disso, os livros ajudam-nos a desenvolver a nossa capacidade de interpretar cenários e a desenvolver também o nosso espírito crítico, quer sejamos contra ou a favor das ideias expostas. Outro aspeto importante e já referido é a cultura que um livro é capaz de transmitir. Quem não lê tende a ter pouca cultura quanto à arte, estilos de vida ou até mesmo quanto aos modos de se relacionar dentro de uma sociedade ou com diversos povos, entre os mais variados assuntos.

Posto isto, é imprescindível dizer que ler nos ajuda a desenvolver a escrita, a utilização de argumentos e palavras e ainda, se o livro for bem escolhido e do nosso agrado, consegue dar-nos o prazer de o ler e viver a história dentro dele.

É então fundamental, que ao longo da nossa vida possamos ler vários livros e adquirir os mais diversos conhecimentos através deles.

Gabriela Henriques